quarta-feira, 30 de julho de 2008

"A Época Aurea do Rádio"


O CPC Aracy de Almeida, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura de Niterói, apresentam o show:

"A Época Aurea do Rádio"
com a cantora Aurea Martins


Dia 11 de Agosto
a partir das 19h, com entrada franca

Local: Sala Carlos Couto

Endereço:
Rua XV de Novembro, 35, Centro - Niterói/RJ
(anexo ao Teatro Municipal de Niterói)

Mais informações
: 21-2620-1624
e-mail: teatro@tmnit.com.br



ÁUREA MARTINS brotou e floresceu duma cepa de músicos (sua avó tocava banjo) radicada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Suas primeiras apresentações em público dão-se como integrante do coral do Ginásio Estadual "Raja Gabaglia". No final da adolescência, passa a freqüentar os clubes da jazz do subúrbio e a atuar como lady crooner do conjunto dos tios em bailes da periferia. Na primeira metade dos anos 60, começa a ser atraída para o centro da cidade. Numa renovação do cast da Rádio Nacional, é incluída entre os novos integrantes do elenco da emissora, ao lado de Alaíde Costa, Peri Ribeiro e Elis Regina (1945-1982), sob o incentivo de Paulo Gracindo (1911-1995). Registra-se então sua voz em disco pela primeira vez, numa faixa do LP Alvorada dos Novos, produzido por Altamiro Carrilho para a Copacabana.

Em 1969, vence a quarta edição do programa anual A Grande Chance, criado e apresentado por Flávio Cavalcanti (1923-1986) para a Rede Tupi de Televisão. O certame, com final realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, teve entre os membros do júri os maestros Erlon Chaves (1933-1974), Guerra Peixe (1914-1993) e Linfolfo Gaia (1021-1987); o pianista Bené Nunes (1920-1997); a cantora e compositora Maysa (1936-1977); a atriz, cantora e diretora Bibi Ferreira; e o jornalista e escritor Austragésilo de Ataíde (1898-1993). Pelo primeiro lugar, conquistado com a nota máxima de todos os jurados, Áurea recebe como prêmio uma viagem a Portugal e um contrato para gravação de discos na RCA Victor. Na esteira do sucesso pela vitória do concurso, foi contratada para se apresentar na boate "Drink", da cantora e empresária Helena de Lima, em Copacabana. Em 1970, faz sua estréia em São Paulo, num show no Teatro Gazeta com o pianista e compositor Ribamar (1919-1987), parceiro de Dolores Duran (1930-1959) na canção Pela Rua, interpretada por ela na final de A Grande Chance. Após registrar dois compactos, produzidos por Rildo Hora e com arranjos de Guerra Peixe, lança em 1972 seu primeiro LP. No disco – também produzido por Rildo, com arranjos do pianista Luís Eça (1936-1992) e a participação do poeta Paulo Mendes Campos (1922-1991) –, Áurea é acompanhada pelo Tamba Trio mais o violonista Luís Cláudio Ramos.

(Seu talento sempre foi muito bem reconhecido, sim. Mas, para complementar os incertos cachês de cantora da noite, Áurea achou melhor arranjar um trabalho diurno que lhe garantisse um salário fixo – e nisto teve sorte como quê! De carteira assinada, entrou para o serviço público como inspetora de classe no Colégio Estadual "André Maurois", no Leblon, então sob a direção de D. Henriette Amado. [Dentre os jovens sob a sua inspeção, ela se lembra especialmente de Evandro Mesquita.] Quando os alunos se organizaram para promover um festival escolar da canção, um deles falou: "A inspetora canta." E assim, Áurea voltou a cantar num colégio. Agora, porém, não mais como integrante de coral; mas como solista. A partir daí, várias foram as vezes em que D. Henriette a convocou à sala da diretoria [que, aliás, não tinha porta] para que cantasse para ela, em pleno expediente [People, de Jule Styne & Bob Merril, era uma das preferidas da valente educadora experimental]. Mas o sonho da brava senhora foi drasticamente interrompido numa manhã de agosto de 1971. Ao ver D. Henriette ser retirada do estabelecimento pelos militares, Áurea saiu junto e não voltou sequer para dar baixa na carteira.)

No Dancing Brasil, na Avenida Rio Branco, Áurea Martins tem a oportunidade de trabalhar em 1972 com o cultuado "Fats" Elpídio, que ela, já de menina, conhecera através de suas gravações como pianista da legendária boate "Vogue". O saxofonista Paulo Moura, que presenciara seu êxito na noite do Municipal, e o pianista Wagner Tiso levam-na dali até Atenas, para com eles se apresentar sob os auspícios embaixada brasileira na Grécia. Ao voltar, é contratada pela boate "Number One", em Ipanema. Ali, ao lado de Djavan, faz revezamento com Alcione, tendo no acompanhamento o pianista Édson Frederico. A amizade com Emílio Santiago começa na boate "706", no Leblon, ainda na primeira metade dos anos 70, onde Áurea estréia acompanhada pelo pianista Cristóvão Bastos. No final daquela década, quando a música fina da noite boêmia da Zona Sul começa a migrar para as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, Áurea vai junto: "O Teclado", onde atua pela primeira vez ao lado do pianista Zé-Maria Rocha, revezando com Johnny Alf; "Chiko´s Bar", com Luís Carlos Vinhas (1940-2001); "Antonino" e, já nos anos 90, os shows do "Au Bar", divididos com Marisa Gata Mansa (1938-2003) e Zezé Gonzaga. Seu destino seguinte é a nova Lapa, onde inaugura o "Carioca da Gema" (de cujo elenco participou por sete anos) e faz diversas atuações no "Rio Scenarium".

(Foi num salão de beleza, entretanto, que conheceu Elizeth Cardoso. Áurea e a Enluarada tornaram-se amigas. A partir de então, tornou-se freqüente o fato de a Divina deixar o recesso do Olimpo à noite para, metamorfoseada em simples cliente de boate, ir ouvir Áurea cantar. Conta Hermínio Bello de Carvalho que, certa vez, enquanto Áurea dava seu recado numa festa particular na qual se sucediam diversas canjas, Jamelão confidenciou ao seu ouvido: "Essa aí sabe das coisas...")
Ao longo desses anos, Áurea tem se apresentado em casas noturnas, participou de festivais e dos Songbooks Tom Jobim (Se é por falta de adeus) e Chico Buarque (Atrás da porta), além de outros Cds, como Ivor Lancellotti (Quando essa paixão me dominar), A lua e o Conhaque, de Délcio Carvalho (Melancolia), entre outros. No Cd Bordões, lançado em 90, em comemoração aos 50 anos de João de Aquino, Áurea cantou Barranco, composta por ele e Nei Lopes.

Em 2003, lançou Áurea Martins, seu primeiro Cd, brindando-nos com toda a sua experiência e versatilidade como intérprete. No repertório, Cidade vazia (Baden Powell e Lula Freire), Céu e mar (Johnny Alf), Tarde (Milton Nascimento e Márcio Borges), Morro velho (Milton Nascimento), Peito vazio (Cartola e Elton Medeiros), Guacyra (Hekel Tavares e Joracy Camargo), João Valentão (Dorival Caymmi), Homenagem ao mestre Cartola (Nelson Sargento), Liberdade (Dona Yvonne Lara e Délcio Carvalho), Viagem (João de Aquino e Paulo César Pinheiro) e A voz rouca da crooner (Ivor Lancellotti e Márcio Proença).
Agora, em 2008 acaba de lançar pela Biscoito Fino, o CD "Até Sangrar", com produção de Hermínio e participações especiais de Alcione e Emílio Santiago, a venda nas melhores casas do ramo.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Exposição Aracy de Almeida – 1914/1988: A Realidade do Samba

Nesta segunda, 02 de Junho, nós do CPC, em parceria com a Prefeitura Municipal de Niterói, através da Secretaria Municipal de Cultura, realizamos a abertura da exposição “Aracy de Almeida – 1914/1988: A Realidade do Samba”, lembrando os 20 anos de morte da Dama da Central.

Com acervos recolhidos junto ao Jornal Tribuna da Imprensa, Associação Brasileira de Imprensa e pessoais (Família de Grande Otelo e Maria Pompeu, por exemplo), serão apresentadas fotos de diversos momentos da carreira de Araca, capas de álbuns e discos, frases de Aracy.

Foi lançado também um libreto, com distribuição gratuita, composto por trechos de entrevistas da cantora, nos quais ela fala de assuntos variados (Noel, Ary Barroso, Rio Antigo, rádio x TV, etc.), depoimentos originais de Cristina Buarque, Olívia Byngton, Ana de Hollanda, Eliane Faria e recolhidos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, entre outros.

Na abertura, os cantores Gil Miranda e Agenor de Oliveira apresentaram um pocket-show com o repertório da cantora, nos jardins do Teatro Municipal de Niterói, onde a exposição ficará baseada.

Seguem algumas fotos:




Exposição Aracy de Almeida1914/1988: A Realidade do Samba
Sala Carlos Couto – anexo ao Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro, 35 – Centro/Niterói (em frente ao Plaza Shopping e próximo as Barcas)
Abertura: 02/06 – 19h – Visitação de 03 de junho a 31 de julho de 2008. De terça a sexta-feira, das 10 às 18h; sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h – Entrada Franca.

Vá ao Teatro

Por Paulo Cesar Nunes dos Santos

Na semana passada foi reinaugurado, com todas as pompas merecidas, o Teatro Casa Grande, que agora recebe o patrocínio da OI. Importante palco de espetáculos que marcaram época na história do teatro no Rio e no Brasil, além de espaço reconhecido de resistência política e cultural durante a ditadura militar, chamou-me a atenção o valor dos ingressos do musical que ficará em cartaz nos primeiros meses de vida do reconstruído teatro, e que deve ser o preço médio dos espetáculos futuros: de R$ 60 a R$ 180!!! Preços de São Paulo (com um volume muito maior de consumidores de cultura com poder aquisitivo compatível com os preços aparentemente exorbitantes lá cobrados) para o público carioca. Tomara, sinceramente, que haja platéia para as 5 sessões semanais previstas.

Tomando como gancho esse fato relevante, gostaria de dizer que, como amante do bom teatro, ainda consigo assistir a espetáculos de qualidade indiscutível por preços razoáveis. Todos nós já ouvimos, ou dissemos, pelo menos uma vez na vida, que teatro é muito caro, por isso vamos tão pouco a eles. Balela de quem se esconde nesse argumento para não assumir que não gosta dessa modalidade artística, ou mesmo que tem preguiça de se mobilizar para esse tipo de programa.

O Rio dispõe de uma rede satisfatória de espaços com excelente infraestrutura, que exibem peças de gêneros variados, cujos ingressos podem ser comprados a partir de R$ 10. Os centros culturais do Banco do Brasil, Correios, Justiça Federal, Caixa Econômica Federa, além do OI Futuro, da rede SESC e SESI e dos teatros João Caetano (estadual) e Carlos Gomes (municipal), quando em temporada popular, oferecem agenda continuada de boas peças, inclusive musicais, sempre a preços acessíveis aos mortais trabalhadores assalariados. Além disso, diversos espetáculos, devido ao patrocínio que recebem, oferecem temporadas populares no teatrão da UERJ (Odylo Costa Filho) e no Teatro Municipal de Niterói.

Agora mesmo está em cartaz, até o dia 1º de junho, no Teatro de Arena da Caixa, na Almte. Barroso, a imperdível peça Zona de Guerra, produção paulista dirigida por André Garolli, ganhadora do Prêmio PPCA 2006 de melhor espetáculo e indicada ao Prêmio Shell na categoria especial de preparação de atores. Por apenas R$ 10, com direito a meia entrada para estudantes e maiores de 60 anos.

Considerando-se que R$ 10 pagam ingressos de cinema apenas no Centro da Cidade, pois nos cinemas de rua da Zona Sul e nos shoppings de qualquer bairro eles custam quase o dobro desse valor, assistir a espetáculos teatrais com grandes elencos, inclusive com orquestras no palco, por esse preço é um privilégio que não deve ser desprezado. Todos esses espaços recebem subsídios públicos, de formas variadas. Isso justifica os preços que cobram pela maioria dos espetáculos que apresentam. Não se trata de favor ou benesse voluntária, mas de contrapartida contratual.

Nós, como contribuintes, só podemos ficar satisfeitos que nosso dinheiro seja canalizado para obras às quais podemos assistir sem maiores sobressaltos financeiros.

Portanto, levante-se dessa cadeira, leia a programação da semana, escolha sua peça preferida e divirta-se. Vá ao teatro, e pode me convidar.

Os incompreendidos

Por Fernando Assumpção

Um amigo pelo telefone: “Como é caro consumir cultura no Brasil!”. Ele falava de um único filme (na justificativa dele) em DVD, de François Truffaut. De imediato concordo; porém, percebo que existe hoje um relaxamento com o consumo em cultura. Frouxidão, mesmo. As pessoas não se importam, ou não percebem que consumir qualquer outra coisa é tão caro quanto consumir cultura. Não percebem que os bens culturais trazem tantos benefícios quanto outros bens de consumo. Porém, com as funções de satisfação e prazer, funcionam como alimento à sensibilidade e à subjetividade.

O Cinema é dito como caro? Um chope com os amigos é o mesmo preço. O valor de um CD não é um absurdo se compararmos com um jantar naqueles antigos “Galetos” do centro da cidade ou dos bairros decadentes da zona sul.

E por aí se percebe que a cultura está ficando de lado. Uma espécie de preferência ou descaso de consumo. Como se o fato de uma cópia pirata substituísse todo o impacto que um CD ou um DVD proporciona. A não ida a um cinema ou a um espetáculo teatral anula a emoção de estar lá. Faz parte da construção da subjetividade dos indivíduos circularem pelos espaços culturais e se sentirem pertencentes a eles. Como parte, mesmo; aproveitando todo prazer que não é substituído por nenhuma outra saída.

A ida ao Maracanã, talvez, seja somente substituída pela ida ao sambódromo. Não se compara, é claro! Mas a emoção de quando a bateria de uma escola passa é tal qual quando se faz um gol. As energias das pessoas transbordam de seus corpos e irradiam um todo. Da repartição, da convivência, do momento único que um espetáculo presta.

Os preços dos bens culturais oferecidos, por diversas vezes são caros e, em muitas delas, abusivos. Até que ponto é falta de grana ou falta de vontade?

A cultura como a música dos titãs vociferando: desejo, necessidade e vontade.

E nessa mesma onda do rádio de pilha, entre as Americanas e a Modern Sound, mais uma loja de CD/DVD se despede no centro do Rio. Uma loja mediana, pendulando entre os preços acessíveis das Americanas e o acesso a produtos de qualidade como na famosa loja em Copacabana. É substituída por um restaurante de aperitivos japoneses, na rua São José.

Voltemos-nos ao plágio: Eu não quero só comida, quero diversão e arte.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Boletim CPC - Ano 1 - N° 15

Boletim CPC

Ano 1 - N° 15 – edição extra – 09/04/2008

Editorial:

Amig@s, seguimos com mais uma edição do Boletim Araca On-line, a segunda deste 2008. Tivemos problemas técnicos, mas a partir da próxima segunda-feira, 14/04/2008, voltaremos com nossa regularidade quinzenal.

Continuamos aceitando sugestões, críticas, notícias, programações e textos de até uma lauda para nossa coluna “Opinião”. Estamos na área, mais uma vez, como sempre e aguardando uma posição de vocês. Sem participação dos leitores e amigos, não temos muito o que fazer.

Este 2008, assim como o ano que passou, 2007, será de intensa produção cultural para nós, e vocês terão oportunidade de acompanhar por aqui e esperamos, ao vivo:

Neste mês de abril, teremos um grande salto, cujos detalhes publicaremos no próximo boletim, mas adiantando: nos próximos dias assinaremos contrato para utilização/parceria com um espaço cultural na Lapa/Glória, o “Solar das Anas”, centro alternativo de cultura, localizado em imóvel pertencente à família do arquiteto Oscar Niemeyer. O nome “Solar das Anas”, inclusive, homenageia as muitas “anas” que compõem aquela família.

Ainda no primeiro semestre, em junho, iremos lembrar os 20 anos de morte de Aracy, com uma exposição que estreará em 02/06, na Sala Carlos Couto, anexo do Teatro Municipal de Niterói.

No mesmo mês, e nos seguintes, tomaremos parte nas comemorações pelos 40 anos de 1968: o ano que mudou a cabeça política e cultural do Brasil.

No segundo semestre, ao lembrarmos os 70 anos da publicação da rapsódia “Macunaíma” por Mário de Andrade, lançaremos a segunda e revista edição da publicação “Macunaíma: Ministro da Cultura do Brasil – Mário de Andrade e as primeiras políticas públicas republicanas de Cultura”.

Abraços, saudações culturais.


Programação e notas:


· O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro está promovendo o seminário “Do Arquivo Almirante à Era Digital”, no qual se debaterá fontes e métodos de pesquisa, direitos autorais e novas tecnologias na difusão musical. O seminário acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de abril, das 14h às 18h, no MIS da Praça XV. Na pauta, temas como “No tempo de Almirante”, “Difusão Musical”, “Pesquisa e Memória” dentre outros, com palestrantes como Sérgio Cabral, Jairo Severiano, Luiz Carlos Saroldi, João Máximo, Paulo César de Andrade, Haroldo Costa, Santuza Naves, Ricardo Cravo Albin e Nehemias Gueiros. As inscrições são gratuitas até 10/04 – 5º feira – vagas limitadas – Por e-mail mis@mis.rj.gov.br – Por telefone: 2299-2816 ou 2224-8416 ramais 207 e 210.


· A Fundação Casa de Rui Barbosa promove encontro multidisciplinar de pesquisadores da instituição e de outras entidades em torno do tema das políticas culturais em seus mais variados aspectos. Nesta segunda, 14/04/2008, 14:30h, o tema é “A cultura do interior fluminense, Casemiro de Abreu e São Gonçalo: avanços e tensões, com Cleise Campos (mestranda em História Social e Política do Brasil e nossa conhecida e aguerrida combatente pela cultura). O encontro será na Sala de Cursos da “Casa Rui”, Rua São Clemente, 134 – Botafogo – entrada franca – informações: 21-3289-4636.



quinta-feira, 3 de abril de 2008

Inauguração

É com imenso entusiasmo, que os membros do Centro Popular de Cultura Aracy de Almeida, no intuito de ampliar ainda mais seus horizontes, lançam este sítio na Internet.

Dentro em breve, teremos mais novidades!